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Futura Expansão do terminal rodoferroviário impulsiona economia de Sete Lagoas

12/04/2018
Futura Expansão do terminal rodoferroviário impulsiona economia de Sete Lagoas
Em 1976 o pioneirismo marcou os primeiros passos para a criação do Terminal Rodoferroviário de Sete Lagoas. Na época, o empresário Antônio Pontes Fonseca, fundador do Grupo Calsete, o então prefeito Afrânio de Avellar Marques Ferreira (MDB) e o deputado federal Renato Azevedo (MDB/MG) conseguiram convencer o ministro dos Transportes, Eliseu Rezende, a vir à cidade. Três anos depois, o terminal foi inaugurado, com a participação de outro personagem, o presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas) Taft Alberto Alves Ferreira. O erro gusa produzido pelas siderúrgicas instaladas na cidade finalmente tinha a produção escoada para o Porto de Vitória (ES). Por mês, eram 30 mil toneladas.
Sete Lagoas, agosto de 2013. Sob a direção da empresa Multilift, o Terminal Rodoferroviário amplia as atividades Gusa, madeira, minério de ferro, concentrado de zinco, calcário, coque de petróleo, escória de gusa e quartzo, por exemplo, são transportados de Minas Gerais para os portos de Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). “Sete Lagoas consegue concentrar o que é produzido em um raio de 350 km, vai além de Buritizeiro”, destaca Luiz Villela, diretor comercial. “A cidade ocupa uma posição geograficamente estratégica que permite levar produção aos portos de três estados, o que significa, por exemplo, retirar das rodovias 1.480 carretas por mês graças à ferrovia”, explica. Isso é possível graças ao sistema em que as empresas produtoras levam suas mercadorias de caminhão até o terminal em Sete Lagoas, de onde partem com destino aos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. São 40 mil toneladas/mês a 50 mil toneladas/mês”, informa Ivi Kardec Lage gerente de Operações. A título de comparação, o que seria transportado em rodovias – o que geraria danos às estradas, custos mais elevados de transporte, aumento de riscos de acidentes e prejuízo ao meio ambiente - é substituído por malha ferroviária de 720 km entre Sete Lagoas e Vitória, a capital capixaba.
Eficiência – “A operação das empresas que usam o terminal fica mais simples, pois o transporte rodoferroviário é mais eficaz”, aponta o Luiz Villela. Hoje, o terminal Rodoferroviário ocupa uma área de 3620 mil metros quadrados, mas a expansão já está garantida com a compra de mais 360 mil metros quadrados. Em breve, contêineres estarão na estação. O pátio já está em fase final de obras. “Atenderá o parque industrial, como a Ambev, a Fiat, a FTP, a Cedro Cachoeiro e a Calsete”, antecipam os diretores da Multilift. A operação com os conteineres está prevista para começar em 60 dias, a contar de março, seguindo orientações do CEO da empresa, Pedro Paulo Fattorelli, e de seu sócio, Antônio Fattorelli Carneiro. Quatro décadas depois de inaugurado, o Terminal Rodoferroviário de Sete Lagoas impulsiona a economia, gera mais negócios, multiplica renda, aumenta empregos e projeta o desenvolvimento sobre trilhos.
 
Fonte: Jornal Sete Dias -  Caio Pacheco